segunda-feira, 14 de julho de 2008

ENTRETENIMENTO: DOENÇA INCURÁVEL

A ENGENHARIA...

ORIGEM

Engenharia é uma doença antiga, tendo indícios na Antiguidade, mas que tomou a forma atual apenas durante o Renascimento.
A doença manifesta-se durante a infância quando a criança busca desmontar seus brinquedos, não por pirraça, tampouco porque estão estragados, mas apenas para "ver como funciona". Muitos acabam engolindo as pecinhas, mas sempre há os sobreviventes (a mãe natureza não é tão legal assim).
Durante o período pré-escolar, a criança ou jovem apresenta um leve interesse pela área de exatas. Se o paciente não for tratado nessa fase pode não ser mais possível salvá-lo.
É na puberdade que os sintomas dessa doença tornam-se mais evidentes: vontade de entender os conceitos de física, matemática, química, dentre outros; Grande interesse pela tecnologia e equipamentos eletrônicos; Trocar noites de sábado por partidas de jogos on-line; Surgimento de acnes; Falta de interesse por meninas e, em alguns casos mais avançados, a utilização de termos técnicos e gírias não utilizadas por outros jovens.


A DOENÇA

Então começa a fase do vestibular. Os menos nerds tendem a estudar as exatas e só estudam as humanas por causa do concurso. Daí começa o treinamento para a falta de mulher. Na 1ª fase da “Fudest”, tem uma quantidade normal de meninas bonitas e gostosas, mas diminui bastante na 2ª fase. Quando sai a lista de chamadas, praticamente só cuecas e barangas.
Após esse estágio, o doente passa a ter um comportamento absolutamente estranho e se auto-flagelar. Torna-se extremamente (onanista) masoquista e tortura-se com enormes cargas horárias de aula.
As matérias cursadas normalmente são incompreensíveis para seres humanos normais, por exemplo podemos citar os cruéis métodos de auto-tortura denominados Cálculos I, II e III, Geometria Anal(ítica), Físicas I, II, III, e IV, XCI, XXIV, XDLII, Análise Real, Controles, (eletromágica eletronabo) Eletromagnetismo e muitos outros tão assustadores que não podem ser citados nesse artigo. Afetado por essa tortura, o doente passa a desenvolver uma arrogância de enormes proporções, com a crença absoluta de que é o melhor ser do mundo por cursar engenharia, mesmo não sabendo escrever e achando que parques são áreas de "laser".
Para amenizar todo o sofrimento durante seu curso, alguns alunos de engenharia têm o estranho habito de ingerir demasiadamente álcool, de preferência Guaraná Champagne Antárica. Cientistas acham que este enorme consumo de (cafeína) álcool serve de combustivel para o cérebro destes infelizes estudantes.
Devido a esta falta de mulher no curso, o aluno de engenharia começa a dar mais valor à beleza interna, reparando mais que qualquer outra pessoa normal e com um grave sintoma que muitos chamam de "ser barangueiro". O consumo excessivo de açúcar por parte deles também ajuda bastante este gosto.

PROPAGAÇÃO

Não se sabe explicar por que essa doença ainda se espalha. Fatores genéticos talvez influenciem na propagação.
No entanto, a maioria dos médicos concorda que o próprio comportamento dos doentes seria um eficaz agente de combate à propagação do gene causador da doença.
Devido à alta incidência entre homens, acredita-se que a doença esteja ligada ao cromossomo ∫dy .
Existem relatos sobre mulheres acometidas por este mal. Porém, estas, estranhamente, apresentam algumas características masculinas, tocam bateria, ou fazem baliza com o carro sozinhas, o que faz com que não sejam atraentes. Logo, ninguém se importa com a precariedade de sua situação.


O CURSO

Durante o curso os alunos são submetidos a diversas torturas medievais, tais como provas de tabuada do 37; Derivar e integrar funções; Estudar coordenadas esféricas, espaços vetorias euclidianos, equações diferencias de segunda ordem e ordem n, vetores gradientes, programas impossíveis de C++ e Fortran, Transformadas de Laplace, Séries de Fourier, MacLauren e de outros matemáticos falecidos, entre diversas outras.
Além disso, são privados do contato com mulheres durante, no mínimo, 5 anos, causando sérios danos cerebrais e psicológicos. Na ausência de verdadeiras representantes do sexo feminino alguns acabam apelando para aquela colega baranguinha, um caminho sem volta.
Finalmente, alguns individuos de QI reduzido cometem o absurdo de pagar por tal processo de tortura, sendo facilmente reconhecidos pelo grito "Só Burro Paga!".


IDENTIFICANDO A DOENÇA

Engenheiros acham perfeitamente normal gostar de Física, utilizam algum sistema operacional originalmente desconhecido, editam constantemente artigos na Wikipédia, usam chaveiros infantis, como os de Pokemón, zoam o seu coleguinha ou aquele emo do orkut, verificam a caixa de e-mail a cada 17 minutos e são capazes de armazenar cerca de quarenta e duas constantes matemáticas, mas esquecem o aniversário da própria mãe.

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