"Brasil precisa investir mais em microeletrônica", diz pesquisador da Unicamp
De acordo com o pesquisador Jacobus Willibrordus Swart da Universidade de Campinas (Unicamp), a importação de componentes e equipamentos eletrônicos contribui para um déficit de cerca de US$ 8 bilhões por ano na balança comercial brasileira. Para Jacobus, este é um forte motivo para que o país invista em inovação e competitividade no setor. Além disso, o mercado de microeletrônica movimenta mundialmente em torno de US$ 1 trilhão por ano e é um dos segmentos que mais cresce no mundo, tendo apresentado incremento de 17% anual, em média, nas últimas décadas.
A despeito disso, observa o pesquisador, até pouquíssimo tempo atrás o país não fabricava um único chip ou circuito integrado (CI) completo. As indústrias nacionais limitam-se a importar componentes para a montagem de equipamentos, situação que, se não for revertida, condenará a nação ao atraso e ao crescente déficit da balança comercial. "É hora de o Brasil acordar e decidir se quer continuar sendo um país periférico ou se deseja participar ativamente da economia globalizada", afirma. "O chip é cada vez mais importante como base econômica. Não estamos em condições de desprezar um segmento tão estratégico. O desenvolvimento da microeletrônica gerará empregos e riquezas para o país, o que certamente trará ganhos sociais", argumenta ainda.
Foi nesse cenário que o governo brasileiro procurou atuar através de investimentos financeiros, incentivos fiscais e demais benefícios, possibilitando, assim, que o país possa participar dessa fatia considerável do mercado mundial. Como um dos resultados desses empenhos, temos o CEITEC (Centro de Excelência em Eletrônica e Tecnologia Avançada). Com sede em Porto Alegre – RS, o CEITEC é uma empresa especializada no desenvolvimento e na produção de circuitos integrados de aplicação específica (ASIC’s), cujo principal objetivo é inserir o Brasil no mercado global como produtor de semicondutores através da implantação de empresas competitivas em microeletrônica, atuando como líder e estimulador na formação e capacitação de mão-de-obra especializada e na modernização de outros setores industriais na América Latina.
A despeito disso, observa o pesquisador, até pouquíssimo tempo atrás o país não fabricava um único chip ou circuito integrado (CI) completo. As indústrias nacionais limitam-se a importar componentes para a montagem de equipamentos, situação que, se não for revertida, condenará a nação ao atraso e ao crescente déficit da balança comercial. "É hora de o Brasil acordar e decidir se quer continuar sendo um país periférico ou se deseja participar ativamente da economia globalizada", afirma. "O chip é cada vez mais importante como base econômica. Não estamos em condições de desprezar um segmento tão estratégico. O desenvolvimento da microeletrônica gerará empregos e riquezas para o país, o que certamente trará ganhos sociais", argumenta ainda.
Foi nesse cenário que o governo brasileiro procurou atuar através de investimentos financeiros, incentivos fiscais e demais benefícios, possibilitando, assim, que o país possa participar dessa fatia considerável do mercado mundial. Como um dos resultados desses empenhos, temos o CEITEC (Centro de Excelência em Eletrônica e Tecnologia Avançada). Com sede em Porto Alegre – RS, o CEITEC é uma empresa especializada no desenvolvimento e na produção de circuitos integrados de aplicação específica (ASIC’s), cujo principal objetivo é inserir o Brasil no mercado global como produtor de semicondutores através da implantação de empresas competitivas em microeletrônica, atuando como líder e estimulador na formação e capacitação de mão-de-obra especializada e na modernização de outros setores industriais na América Latina.
E você, o que pensa a respeito do comportamento do país frente ao setor de microeletrônica? Com enxerga os atuais investimentos do governo na tentativa de incluir o Brasil nesse mercado? Há possibilidade de o país tornar-se suficientemente competitivo ou já é tarde demais? Esse é o espaço para expor a sua opinião sobre o assunto. Deixe o seu comentário.
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